Anejaculação: entenda o que causa o distúrbio e como tratar
Tida como um distúrbio, a anejaculação se caracteriza pela ausência de ejaculação durante o ato sexual. Por isso, a condição é conhecida também pelo termo “orgasmo seco”. Ou seja, a combinação entre o orgasmo e a ejaculação é interrompida, e eles não ocorrem ao mesmo tempo, como deveriam.
O quadro pode ocorrer mesmo que o homem esteja com ereção e apetite sexual durante o ato, e pode indicar anormalidades na produção ou na liberação do sêmen.
Muitas vezes, esse problema está ligado a fatores emocionais ou questões psicológicas do homem – envolvendo, por exemplo, ansiedade e estresse -, que podem ser tratados com psicoterapia. A repetição do problema durante atos sexuais pode potencializar esse estresse, e piorar ainda mais o quadro.
Em outros casos, a condição pode estar associada a lesões, má formação, diabetes, uso excessivo de álcool e drogas, distúrbios hormonais e cirurgias de próstata.
Assim como em outros tipos de distúrbio, esse problema pode gerar conflitos no relacionamento a dois ou na vida sexual de homens solteiros. A condição costuma afetar a confiança do homem e pode trazer sentimentos de frustração e desânimo.
Além disso, a anejaculação pode afetar a fertilidade masculina, apesar de normalmente não desencadear outros problemas no organismo.
Como existem diversos fatores diferentes que podem causar o distúrbio, não há um tratamento considerado padrão para o problema. Dessa forma, para que seja recomendado o melhor método, cada caso precisa ser investigado individualmente. Para chegar ao diagnóstico correto, o urologista pode solicitar alguns exames e avaliar o histórico do paciente.
Há alguns casos em que o tratamento consiste no uso medicamentos específicos. Em outros, o tratamento pode ser mais complexo, e envolver uma equipe para contornar o problema, com urologista e psicólogo, por exemplo.
Vale destacar a importância de, ao constatar a condição, procurar orientação junto a profissionais capacitados para fazer o acompanhamento. Quanto mais cedo um problema de saúde for corretamente diagnosticado e tratado, mais satisfatória e eficaz tende a ser a recuperação.
Distúrbios ejaculatórios: o que são, sintomas e tratamento
Muitas vezes ligados a ansiedade e questões psicológicas, os distúrbios ejaculatórios podem gerar problemas no relacionamento e na vida de homens solteiros. Esses problemas costumam afetar a confiança do homem, e trazem sentimentos de frustração e desânimo para a vida sexual.
A partir das características de cada um, é possível classificar os distúrbios em quatro tipos: ejaculação precoce, retrógrada, retardada e anejaculação.
É importante ressaltar que, assim como em qualquer outro problema de saúde, é essencial que o paciente procure um médico capacitado e de confiança para acompanhamento do problema. Quanto mais cedo um problema de saúde for corretamente diagnosticado e tratado, mais satisfatória e eficaz tende a ser a recuperação.
Abaixo, confira os tipos de distúrbios ejaculatórios:
Ejaculação precoce: ocorre quando o homem ejacula de forma muito rápida e involuntária. Isso pode ocorrer mesmo antes da penetração ou logo após ela. Para caracterizar esse tipo de distúrbio, é preciso que o evento se repita com certa frequência e que o homem note que não consegue ter nenhum controle sobre a ejaculação. Essa condição está associada principalmente à ansiedade e o tratamento pode envolver psicoterapia e até uso de antidepressivos.
Ejaculação retrógrada: acontece quando o líquido da ejaculação é direcionado para dentro da bexiga em vez de ser liberado pelo pênis. Essa alteração não provoca desconforto ou dor, e a sensação do homem é a mesma de uma ejaculação comum, mas a situação não é considerada normal. O sêmen acaba sendo liberado após a relação sexual, junto da urina.
O distúrbio pode estar ligado a várias causas, como diabetes, doenças degenerativas ou neurológicas, alcoolismo e cirurgias abdominais ou de próstata. Em geral, o tratamento envolve o uso de medicamentos específicos.
Ejaculação retardada: nesse caso, o distúrbio é caracterizado pelo atraso na ejaculação, ou seja, na incapacidade ou dificuldade extrema de chegar a esse ponto. Há casos em que o homem pode levar mais de meia hora para ejacular, e outros que podem levar até uma hora. Há ainda as vezes em que a ejaculação não ocorre, mesmo que o homem esteja com ereção e desejo sexual durante o ato.
Os fatores que levam a essa condição podem estar ligados ao estado emocional ou psicológico do homem, ao uso de determinados remédios, como antidepressivos, e de álcool e drogas em excesso, além de distúrbios hormonais ou lesões. O tratamento a ser recomendado irá variar de acordo com a causa que gera o problema.
Anejaculação: essa condição ocorre quando há ausência de ejaculação durante o orgasmo. O quadro pode acontecer por causa de anormalidades na produção ou na liberação do sêmen. Esse problema pode estar ligado a fatores psicológicos do homem, ou a lesões, má formação e distúrbios hormonais e cirurgias. Para ser recomendado o tratamento, cada caso precisa ser investigado individualmente.