Perguntas e respostas sobre ejaculação precoce
A ejaculação precoce é uma condição muito comum que afeta tanto a vida sexual quanto a qualidade de vida do casal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram com este problema. Ele ocorre quando o homem atinge o orgasmo mais cedo do que o esperado durante a relação sexual.
Abaixo, confira algumas perguntas sobre o tema e esclareça suas dúvidas.
O que é ejaculação precoce?
É considerada precoce a ejaculação que ocorre logo após a penetração ou até mesmo antes, sem que o homem tenha controle desse evento. A Sociedade Internacional de Medicina Sexual caracteriza a ejaculação precoce por:- Ejaculação que sempre ou quase sempre ocorre antes ou dentro de aproximadamente um minuto após a penetração vaginal, presente desde a primeira experiência sexual ou após uma nova mudança incômoda na latência ejaculatória;
– Incapacidade de retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais; e
– Consequências pessoais negativas, como angústia, incômodo, frustração e / ou evitar a intimidade sexual.
Existem tipos de ejaculação precoce?
Sim. São classificações diferentes:
– Primária: quando ocorre desde o início da vida sexual do homem.
– Secundária: surge ao longo da vida.
Quais são as causas deste problema?
Existem fatores biológicos e psicológicos envolvidos. Alguns fatores psicológicos são:
– Ansiedade
– Disfunção erétil
– Depressão
– Imagem corporal distorcida ou timidez
– Estresse
– Experiências sexuais precoces
– Abuso sexual
Outros fatores incluem:
– Consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou de drogas
– Doença da próstata, diabetes ou doenças da tireoide;
– Uso excessivo de medicamentos
– Níveis hormonais anormais
Existe tratamento?
A boa notícia é que a ejaculação precoce é uma doença tratável. Geralmente varia conforme a investigação sobre a causa do problema, mas costuma incluir medicamentos da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), anestésicos tópicos e psicoterapia. Mas lembre-se: cada paciente precisa de uma avaliação individual e apenas um médico poderá prescrever o tratamento adequado conforme o seu perfil. Evite a automedicação.
Atenção
Este é assunto importante que deve ser conversado com um médico especialista. Não deixe que alguns mitos em torno desta condição atrapalhem a sua vida. Buscar o apoio de um especialista pode ser o primeiro passo para melhorar sua saúde sexual e mental.